24 novembro 2006

Terceira etapa – Agora é hora de pintar a carroceria. Para isto temos que hierarquizar a aplicação dos marcadores a álcool: começamos com as cores mais claras, passando para as mais escuras gradativamente. As cores dos marcadores são transparentes, por isso cores claras não conseguem se sobrepor às mais escuras e, além disto, corre-se o risco de manchar tanto a área a ser pintada como a ponta da caneta mais clara.

Para a pintura da carroceria é preciso primeiro entender como a luz é projetada sobre a superfície brilhosa do carro: áreas próximas ao solo ou a outros objetos refletem estas superfícies; luz proveniente do sol ilumina com mais intensidade as áreas a ele expostas. Como a superfície é brilhosa temos que fazer diferenças de tom com separação bem nítida em alguns pontos para evidenciar o brilho.

Preparamos o desenho para pintura com a cor mais clara que, neste caso, é o cinza da carroceria. Antes de pintar, porém, precisamos isolar toda a área em volta da carroceria (figura 5) e nas partes que não desejamos que sejam invadidas pela tinta. Fazemos isto para dar a noção de continuidade do traço, fato que fica difícil sem o isolamento.



Antes de aplicar a tinta, trace levemente com o grafite o limite da faixa a ser pintada, tendo em mente que devemos acompanhar o formato da carroceria para dar fluidez ao brilho.

Passe o marcador de forma contínua (figura 6), desde a frente do carro, passando sobre a fita e indo até a traseira do carro. Não pare no meio do trajeto, senão a hachura dará aspecto de erro. Efeitos estriados contínuos realçam a idéia de brilho mas interrupção não.